terça-feira, 5 de outubro de 2010

Eleições no Brasil também são destaque na Suíça

A pergunta que não quer calar: será que a "palhaçada" será comentada por aqui e, se sim, como?

As eleições presidenciais foram capa pelo menos nos dois jornais nos quais somos assinantes (o Aargauer Zeitung – que é o jornal do nosso cantã - e o Neue Zürcher Zeitung – NZZ, que é o jornal de Zurique). As matérias não nada demais, nada muito críticas, mas o que me intriga é o fato de que não houve, até agora, por esses jornais, comentário sobre o deputado mais votado: o nosso Tiririca. Vai ver que ainda não houve tempo de assimilar tamanho absurdo. Bem, como comentou uma amiga que mora em Zurique, “cada povo realmente tem o Governo que merece”.

Uma outra amiga foi votar no Consulado Brasileiro em Zurique com o marido. Disse que foi tranquilo, sem filas. O único problema foi o mau atendimento, o que já é comum no nosso consulado. Não sei julgar o que se passa nesse consulado, porque todos que eu conheço reclamam, mas tenho minha opinião: misto de despreparo e grosseria.

Essa amiga relatou que a atendente, ao chegar, perguntou o que ela gostaria. Pode ser até que a intenção tenha sido ajudar, mas a pergunta foi um pouco mal colocada, não? “O que ela acha que eu queria num domingo no Consulado, principalmente no dia em que eu tenho que votar?”, questiona minha amiga, meio chocada.

Segundo ela, a funcionária pegou os títulos de eleitor do casal, leu os nomes e perguntou: “quem é João e quem é Maria? Eu quase respondi: ele é Maria e eu sou João”!, falou indignada.

Eu não voto. Ainda não transferi meu título de eleitor. Sinceramente, prefiro não entrar nessa brincadeira.

Matéria do Swissinfo


Brasileiros da Suíça também votaram para presidente


A reportagem de swissinfo constatou longas filas de espera às 12:30 no Consulado de Zurique, principalmente para retirar os novos títulos de eleitor antes de votar. Não houve expediente público nesta segunda-feira (04) e os resultados serão comunicados posteriormente.

Dilma venceu em Genebra

Em Genebra, havia 1.940 eleitores inscritos e 891 compareceram ao Consulado Geral do Brasil para votar, com os seguintes resultados:
Dilma Rousseff : 319 votos (35%)
José Serra: 291 votos (32,2%)
Marina Silva: 209 votos (23,5%)
Outros: 2 votos; brancos (43); nulos (27).


Abstenção alta

De um total de 200.392 eleitores brasileiros inscritos no exterior, 88,9 mil compareceram para votar nos consulados e embaixadas do Brasil. É uma abstenção de 55,5%, considerada alta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No Brasil, a abstenção foi de 18%.


 A Candidatura não passou despercebida pela BBC (matéria publicada no dia 18 de setembro). Vamos aguardar se o resultado da "palhaçada" também será comentado.

MATÉRIA DA BBC  
Francisco Everardo Oliveira Silva is expected to be voted in by more than a million people
"What does a federal deputy do? Truly, I don't know. But vote for me and I will find out for you."
This is one of the political slogans of a man who is expected to enter the Brazilian Chamber of Deputies, the lower house of Congress, in the general election on 3 October with the backing of more than a million voters.
If the phrase sounds like some sort of joke, perhaps you will not be surprised to learn that this particular candidate is a professional clown.
Francisco Everardo Oliveira Silva, or Tiririca as he is known, started working in a circus at the age of eight in the impoverished north-eastern state of Ceara, and is now a TV comedian.
Like Tiririca - which means grumpy - dozens of figures from Brazilian sport and showbusiness C-list are fighting for one of the Chamber's 513 seats, alongside experienced politicians, members of longstanding political clans and complete newcomers.
In all there are more than 6,000 candidates from 27 parties.
Another candidate who is predicted to win a landslide victory is the ex-footballer Romario, hero of Brazil's 1994 World Cup victory.
He is running for office representing his home state of Rio de Janeiro and hopes to work to "keep children off crack and other drugs".
"As a kid growing up in a poor community, I got tired of politicians visiting us and promising improvements that never happened. I realised that I have to be the one who get things done," Romario tells the BBC.
Social media impact












Nenhum comentário:

Postar um comentário