sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Chegando nas bandas de cá

Desembarquei em Zurique no dia 21 de janeiro de 2005, após chorar rios de lágrimas no aeroporto Tom Jobim.
Fazia 5 graus, o que nem é considerado muito frio para os padrões locais. A cor predominante era o cinza, em todas as suas nuances. Eu nem sabia que essa era a cor que eu mais veria nos próximos muitos dias da minha vida.

O dia 21 ficou marcado como um grande marco para mim. Desde então, venho descobrindo, a cada dia, um mundo ainda novo, uma diferente maneira de encarar os mais simples hábitos cotidianos, que vão desde a importância de se tomar banho diariamente ao dado valor do trabalho. A conclusão: difícil de julgar. Mas uma coisa é certa, nós brasileiros não somos melhores nem piores que os irmãos do Primeiro Mundo. Somos somente muito diferentes.

(Primeira foto feita por mim na Suíça - jan. 2005)
E para quem saiu de uma cidade tropical, com cerca de 7 milhões de habitantes, pulsando energia e banhada pelo sol, viver aqui é um enorme desafio. Mais que isso, uma aventura antropológica, um exercício diário para tentar aceitar as diferenças.

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